domingo, 7 de setembro de 2008

Problema ou solução



No semestre passado a lei 12912 que impede a eutanásia dos animais capturados pelo CCZ foi sancionada.
Discutiu-se muito qual o destino dos animais que forem capturados pelo CCZ.
As políticas públicas para a esterilização dos animais não deveria vir antes?
O que fazer com os animais que não serão capturados, uma vez que os abrigos ficarão saturados.
Qual a sua opinião?

14 comentários:

Anônimo disse...

Em relação a lei 12912 realmente foi uma vitória da vida! Mas devemos agora pensar nas conseguências que ela trará aos animais, aos donos de animais e aos moradoes das áreas onde viverão estes animais. Na verdade acho que esta lei não foi bem planejada pois antes de evitar a eutanazia deveríamos pensar no futuro destes animais; eu concordo até que antes deveria ter sido realizado uma campanha pública de esterelização, isso apenas para começar. Acabaremos criando uma grande população de cães de rua e em vez de resolver um problema criará-se outro; uma super população de animais.
Deveriam ser elaboradas leis e ações em conjunto, a fim de obter um resultado positivo para a proteção dos animais. Campanhas de incentivo à adoção, leis mais rigidas punindo donos irresponsaveis e sem coração, que apesar do amor oferecido pelos animais à seus donos, eles ainda têm coragem de os abandonar ao "deus-dará". Abrir novos C.C.Z. seria positivo tambem, mas com uma atenção e um incentivo maior dos governantes - temos de lembrar disso nesta proxima eleição! - poderíamos imediatamente melhorar a vida destes animais.

Anônimo disse...

Sobre a lei 12912,temos o lado positivo e negativo da questão.
No caso positivo,falamos do direito de viver. Fico feliz em saber que nossos amigos tem essa chance.
A negatividade se dá por conta de zoonoses,a superpopulação desses animais que crescem constantemente nas metrópoles. Más no final das contas quem paga esse preço,são os animais que por muitas vezes são abandonados pelo dono,que simplesmente não quer mais e solta nas ruas.
Esse "dono" além de irresponsabilidade,também tem uma parcela de culpa.
Sou à favor da construção de muitos C.C.Z,médicos veterinários para cuidar da saúde e bem estar de nossos amigos...enfim,o que vale a lei 12912 se os governantes não estão preocupados em investir nesse setor que está falho?
Por isso devemos analisar o melhor plano de governo,com o melhor à oferecer,especialmente no assunto abordado...tenho absoluta certeza que dessa forma iremos melhorar a qualidade de vida dos animais.

Anônimo disse...

aluno Rodrigo Tadano da fmu do 7 semestre.
Em relação a lei 12912 foi realmente uma brilhante idéia. Desde de que o governo tenha uma certa organização e tenha competência.Fazendo por exemplo uma campanha de castrações onde estudantes de veterinária acompanhados de seus professores, fizessem esses procedimentos.Pois assim não judiava desses animais e os estudantes assim ficam cada vez melhor para exercer a sua profissão. Mas se for ver pelo lado ruim, se o governo não ter competência e nem organização essa situação vai ficar cada vez pior pois o numero de animais só vai aumentar e provocar mais transtorno para o próprio governo e claro cada vez os animais vão ficar mais mal tratados.Abrindo novos C.C.Z seria bom pois estes animais teriam atendimentos de acordo com que necessário, fazendo com que esses animais não sofram tanto com certas doenças ou alguma outra coisa que lhe possa prejudicar.

tathiane disse...

Aluna:Tathiane A. Bonadio FMU 7°semestre

Em relação a lei 12912:
Acredito que todo ser vivo tem direito a vida,por isso concordo com a lei,os cães não pediram para nascer nem tão pouco entendem que precisam evitar prenhez,ou que possam transmitir alguma doença ao ser humano.Cabe ao homem pensar,já que somos racionais,em soluções,medidas para diminuir o numero de animais nas ruas,criar um programa de educação nas escolas primarias,afim d mostrar as crianças desde pequenas a importancia do animal,o que fazer para evitar o abandono,as medidas que podem ser tomadas para não ocorrer uma superpopulação como castrações,enfim...esta lei é muito bem vinda se acompanhada de todas essas atitudes.Deus criou o universo,e ao meu ver devemos respeitar a vida.
Temos como exemplo países desenvolvidos onde ver um animal abandonado na rua é extremamente raro,por tanto nada é impossivel!
Em relação a vivissecção,acredito que existam outras formas de aprender q não seja em animais,como disse anteriormente sou a favor a VIDA,e o bem estar daquele que amamos,podemos aprender a pratica da medicina em estagios,em experiencias na vida real...não pegar um animal,simplesmente pq é animal e não pode se defender e praticar naquele que só te dá amor e nada mais.Eu não sei não,mas eu acho q preferia uma vida mais zen...toda ação tem uma reação,e acredito que toda furia da natureza se deve ao desrespeito do homem à vida!!!

Filipe disse...

Aluno: Filipe Galindo - FMU - 7º semestre

Em relação a lei 12912, concordo que todo animal tem o direito de viver e não ser desprezado á toa, mas existem os dois lados da moeda.
Uma vez que a eutanásia em cães de rua é proibida vai ocorrer uma superpopulação de cães de rua nos CCZs, a maioria das campanhas de adoção não aceitam cães adultos e que não estejam castrados,fazendo com que esses cães que são recolhidos fiquem no CCZ.
Antes de pensar em não eutanasiar os animais devemos pensar em alguma outra solução para que exista um controle na população de cães em São Paulo, como uma campanha de castração descente, onde a maioria da população tenha acesso e saiba que esse é um jeito de controlar o número de animais na cidade, sem que tenha que matá-los.
Acredito que com essa lei o risco de algumas zoonoses acaba se tornando maior, pois podemos perder o controle da doença, uma vez que ainda exista uma fonte de infecção, por isso deve ser feito campanhas adequadas e campanhas de castração para que tudo entre em um equilibrio sem que nós interferimos nos direitos dos animais

Anônimo disse...

Aluna: Marília Alves Lima FMU 7° Semestre
Em relação a lei 12912:
É realmente uma lei exemplar, porque ela proporciona a todos os animais o direito a vida.
Somente em casos extremos, onde não se verifica mais a possibilidade de continuidade de vida é que o sacrifício se faz necessário, assim como os animais que sofrem de doenças graves ou infecto-contagiosas incuráveis e que por esta razão venha a colocar em risco a saúde pública ou de outros animais, assim a prática do sacrifício é uma questão de garantia a saúde de todos.
Os animais que estão em perfeitas condições de saúde, e vão para C.C. Z devem ser encaminhados a adoção, mas para que tal fato aconteça, é necessária uma campanha pública de conscientização e valorização do ato de adoção ao animal. Temos que conscientizar as pessoas a fazerem tal pratica. Assim como também devemos conscientizar através de campanha para que os proprietários de animais não os abandonem, evitando assim animais perambulando pela cidade e também a procriação sem controle.
Assim temos que ser favoráveis a essa lei, pois ela garante a preservação e a continuidade da vida.

Anônimo disse...

A respeito da nova lei 12912,eu acho que a super lotação dos cães recolidos pelo ccz poderão dificultar o controle das zoonozes.
Eutanaziar os animais não seria o mais correto, mais dadas as devidas circuntancias, seria o melhor.
O correto seria a educação da população a respeito da castração, mais como o poder aquisitivo baixo, e a falta de instrução na maior parte da população, interfere diretamente na super lotação dos cães de rua.
A resolução desse problema gera muitas polemicas, mas o governo poderia começar com campanhas de adoção e instrução para a população de baixa renda.

Anônimo disse...

Aluno: Eduardo Renato Spirandelli Junior da FMU 7ºsemestre

De acordo com a Lei 12912 de 17/04/08. Impedir a eutanásia é um fator de humanidade, nenhum animal deve morrer sem que apresente algum risco a população ou ter alguma doença incurável.
Se o governo intervir com programas de conscientização da população, com campanhas publicas de castração, abertura de centros de adoção que disponibilizem cuidados a esses animais ate que sejam adotados por donos responsáveis, fazendo palestras "inclusive nas escolas" para incentivo contra o abandono e a importância da castração.
Em relação aos CCZ, deveriam ser mais treinados quanto ao entendimento que se o animal não causar risco a população e não sofrer nenhum problema incurável,não devem ser sacrificados e sim enviados a centros de adoção.
Com essas iniciativas o controle populacional acontecera naturalmente. Pode - se fazer um grande trabalho em cima da conscientização da população, mas se o governo não se disponibilizar de tal projeto a lei não valera, e os resultados serão sempre os mesmos "eutanásia em animais para controle populacional, animais abandonados, animais com doenças, animais causando risco a população e cada vez mais o aumento da população".

Anônimo disse...

Aluna Amanda Mazzo A. Santos FMU 7semestre

Sobre a lei 12912: Concordo que os animais devem ter o direito de viver, mas não adianta aprovar uma lei sem pensar no que pode acontecer depois. Antes dela ser aprovada os nossos governantes deveriam ter pensado nos prós e contras dela(que são muitos!). Não adianta fazer uma lei em que o CCZ não possa mais eutanasiar os animais se antes disso não houve nenhum programa de concientização da população sobre o abandono animal e nenhuma campanha de castração feita pelo governo. Com essa lei, a população de cães e gatos vai aumentar e daqui a alguns anos nós teremos casos de doenças como a raiva por exemplo e isso será ruim para a população. Acho pior ver um animal abandonado na rua sem alimento, moradia e com chance de ser atropelado do que ser eutanasiado.
Já que a lei foi aprovada, nós devemos cobrar dos nossos governantes a concientização da população sobre o abandono e campanhas de castração.

Unknown disse...

Fernanda Nestares de Mendonça - Medicina Veterinária - FMU - 7o. semestre

Para os adoradores de animais e para aqueles que não suportavam saber que algum dia um animalzinho de rua iria ser sacrificado,a lei 12912 sancionada à apenas alguns meses atrás foi motivo de grande alegria.
A lei, proibe o sacrifício dos animais capturados na rua, mas será que quem sancionou a lei pensou onde abrigar e como manter esses animais vivos, sendo bem alimentados e sob cuidados médicos? A questão ainda vai mais além: ainda existem doenças como raiva e leishmaniose canina, as quais são zoonoses,e possivelmente daqui à algum tempo o número de casos de ambas as doenças possa aumentar em São Paulo, somado ao custo que o município terá para manter esses animais.
Falta uma boa campanha de esterilização em São Paulo para que a longo prazo exista menos cães e gatos desamparados pelas ruas. Falta alguém que pense nas consequências desse decreto, pois não adianta solucionar um problema, pois logo aparecerão outros, como os descritos acima;e de uma lei que teoricamente é maravilhosa do ponto de vista humanitário pode se tornar uma chacina ao longo do tempo, se pensarmos que o meu, o seu cachorrinho lindo de estimação ou o do seu amigo, podem ser infectados por leishmaniose e terem que ser sacrificados como eram os cachorros de rua.

Anônimo disse...

Essa lei foi muito bem aprovada, pois a população de cães soltos nas ruas pode ser controlada quando todas as pessoas tiverem consciência da responsabilidade de possuir um animal, e as conseqüências decorrentes de maus tratos, infelizmente toda lei nunca é cumprida por todos, sendo o nosso papel passar para as pessoas a conscientização da posse responsável de um animal e ajudar no máximo possível as campanhas de castração, pois só a castração é efetivamente capaz de diminuir a quantidade de cães errantes na rua. Em minha opinião, os principais focos dessas campanhas deveriam ser as favelas e os carregadores de papelão, pois existem muitos cães sem serem castrados e que vivem com livre acesso às ruas e outros cães, a captura e doação pelo centro de zoonoses vai sempre caminhar em círculos, pois não são doados diariamente a mesma quantidade de cães que nascem nas ruas diariamente, sendo esse apenas o inicio da luta contra tantos cães sem donos e sofrendo em péssimas condições nas ruas.

Unknown disse...

aluna:Priscila.M Miura - FMU do 7semestre.

Em relação a lei 12912 concordo que os animais tenham direito a vida,mais tem que pensar nas conseqüências que podem vir para um lado bom se tiver organização e um planejamento. E o lado ruim que vai ter uma superpopulação no ccz, não tendo o controle de zoonose desses animais e de outros que estão nas ruas. Será que ao fazer essa lei pensaram em como vão alimentar, dar cuidados necessários ao animal e até moradia, já que o ccz pode estar com uma superpopulação?Eu acho que não pensaram nisso,devemos tentar pensar em outra solução como campanha da castração,uma multa pesada para quem adota e depois larga na rua,abertura de novos ccz e campanha que dá acesso a toda população de São Paulo.
Onde não vamos solucionar o problema, mais sim tentar diminuir com a superpopulação de animais que estão sendo largados pelas ruas e tentar dar uma vida melhor para os animais.

Anônimo disse...

Essa lei é muito importante pois dá ao animais soltos e abandonados nas ruas o direito de viverem. A vida é uma dádiva de Deus.
Mas, deve-se atentar para o controle e administração destes órgãos pois pode haver uma superlotação de animais nos C.C.Z´s., o que seria prejudicial.
Então, aliado à essa lei, deve-se haver uma forte e incentivadora campanha na sociedade a fim de manterem uma relação de amor, respeito e dignidade aos animais. Informações e propagandas com apelo "chocante" da realidade dos animais com relação aos maus tratos deveriam ser vinculadas nos meios de comunicação, para que se evite o abandono.
Também deve-se incentivar bastante campanhas de doações em inúmeros lugares da cidade para que diminua a quantidade dos cães que ficarão nestes órgãos.
A qualidade de vida destes animais e da sociedade melhorará muito se houver toda essa mobilização.

Anônimo disse...

Pessoal,
Gostei da participação de vcs.Argumentar,discutir, refletir.
É isso que nos faz seres humanos mais conscientes e com possibilidade de um futuro melhor para o nosso mundo.

Débora